Como está a saúde financeira da sua empresa?
Se você está com problemas na saúde financeira da sua empresa, saiba que podemos ajudar você!
Preparamos um artigo completo para você avaliar a saúde do seu negócio usando as ferramentas DFC, DRE, Margem de Contribuição e Margem de Lucro.
O objetivo deste artigo é ajudar empresários e pessoas que administram as finanças de uma pequena empresa. O conceito contábil está adaptado para ser pleno e facilmente aplicável a qualquer empresa.
Portanto, continue conosco e confira as bênçãos!
Sumário
ToggleComo a DFC pode ajudar o empresário?
Antes de iniciarmos este artigo, para saber como está a saúde financeira da empresa, você precisa conhecer algumas informações sobre a DFC! Vamos lá?
A DFC (Demonstração de fluxo de caixa), é um relatório contábil-financeiro que apresenta de forma prática todas as origens para todos os recursos que a empresa (independente do porte da empresa) já teve em um determinado período.
Além disso, são colocadas informações sobre como esses recursos foram aplicados pela empresa. Em outras palavras, a DFC oferece informações sobre as entradas e as saídas do caixa da empresa, bem como apresenta como a empresa consegue gerar o seu próprio caixa e o seu lucro.
Também é por meio da DFC que os gestores, empresários e empreendedores podem ter acesso a erros de gestão e orçamento da empresa. Na demonstração de fluxo de caixa é possível diagnosticar a saúde financeira da empresa e verificar os resultados e propor estratégias de aumento da lucratividade.
Ao mesmo passo que para a elaboração desse relatório é preciso estar atento a diversas questões, dentre elas as contas bancárias e as aplicações com liquidez (rápida).
Vale ressaltar que com a Lei 11638/2007 nos diz que a DFC é obrigatória para as companhias de capital aberto. E para as empresas que declaram o patrimônio líquido acima de R$ 2 milhões.
A grande sacada aqui é, que embora não seja obrigatória a DFC Contábil (e/ou financeira) para as pequenas empresas, o seu uso permite não fechar os olhos para a verdade. Os estudos, prática, vivência e experiência de mais de 15 anos deixa uma certeza: quando você domina as finanças da sua empresa, suas decisões serão mais claras e baseadas em dados reais.
Saiba qual a importância da DFC!
A DFC é um demonstrativo de uso da contabilidade de grande relevância, com o papel de apresentar quais foram os resultados desse fluxo (as transações financeiras). Nele há todas as entradas e saídas de movimentações financeiras de um determinado período.
Em síntese, ao aplicar o uso da ferramenta DFC no seu negócio você descobrirá como anda a saúde financeira da empresa. Isso gera maior assertividade nas tomadas de decisões, oferecendo mais segurança antes de você investir na empresa.
Quando retrato sobre investimento, levo a você a pensar de forma mais ampla, que vai desde a contratação de pessoas até as ferramentas e tecnologias, entre outros. Ao avaliar o ciclo financeiro da empresa de forma tempestiva, possibilita gestores, empresários e empreendedores equilibrar um dos pilares importantes do negócio que leva nos dias de hoje muitas famílias e empresas à falência.
Recomendo você dizer não ao achismo! O ignorante sofre muito nesse mundo. Saiba que os números mostram o que deu certo, aquilo que precisa de atenção e, principalmente, quais erros foram cometidos.
DFC, na prática: saiba como funciona a Demonstração do Fluxo de Caixa!
Agora que você já sabe algumas informações importantes sobre a DFC, confira abaixo como é o seu funcionamento! Vamos lá?
Desde já você precisa saber que a DFC deve ser um relatório simples, claro e transparente. Isso pode auxiliar a empresa a verificar os dados na real situação do fluxo de caixa. A proposta é alimentar a ferramenta DFC Contábil-Financeira com todas as informações, distribuídas nas seguintes atividades: operacionais, de investimentos e de financiamentos da empresa.
Vale ressaltar que na DFC as informações são referentes às movimentações financeiras já ocorridas. Ou seja, para analisar o resultado da DFC é preciso estar atento à seguinte equação:
Receitas – Despesas = Fluxo de caixa
A partir da conta simples acima é possível avaliar o resultado da empresa. Se for positivo, a empresa está saudável financeiramente; caso contrário, será preciso rever e analisar qual o problema e tratar!
Conheça as divisões da DFC!
Como resultado, a DFC precisa ter informações sobre as atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de financiamento. Abaixo falaremos sobre essas três divisões.
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Primeiramente, você precisa saber que o fluxo de caixa das atividades operacionais é a receita recebida das atividades da empresa menos os custos e despesas decorrentes da fabricação, comercialização dos produtos ou prestação de serviços que a empresa oferece.
Nesse sentido, vale ressaltar que existem o método direto e o método indireto de apresentar a DFC. Convido você a entender essas suas formas, vamos lá?
Desde já, você precisa saber que nos dois métodos, a entrada de caixa é registrada com (+), já as saídas são registradas com (-).
- Método Direto
O método direto consiste em indicar as entradas e saídas de caixa individuais das atividades de operação como o exemplo abaixo.
Recebimento de clientes (+)
Pagamentos a fornecedores (-)
Salário dos funcionários (-)
Pagamentos de juros (-)
Impostos (-)
Nesse sentido, o resultado desses fluxos indica o total de caixa gerado pela empresa. Ao utilizar o método direto, a empresa pode documentar os pagamentos e recebimentos da forma correta.
- Método Indireto
Já no método indireto a receita se inicia com o lucro líquido, este será somado com a depreciação (valor), amortização e impostos, entre outros.
Nesse sentido, é importante saber que tudo na DRE cujo resultado foi positivo ou negativo, não terá efeito, o caixa deverá ser registrado como negativo (positivo), para que dessa forma seja somado à renda e resultar assim no fluxo de caixa operacional. Confira agora o fluxo de caixa das atividades de investimento.
Fluxo de caixa das atividades de investimento
O fluxo de caixa das atividades de investimento, tem como objetivo examinar o dinheiro que a empresa gasta (despesas de capital) como: obtenção de automóveis e imóveis ou outros ativos, visando assim manter o negócio em pleno funcionamento.
Além disso, também são incluídos as informações de outras empresas e movimentação em caso de aplicação financeira.
Há casos ainda onde a empresa costuma vender as suas participações nos outros negócios ou ativos não circulantes. Dessa forma, os valores recebidos na alienação dos bens e direitos também entrará no fluxo positivo nas atividades de investimento.
Fluxo de caixa das atividades de financiamento
Já no fluxo de caixa das atividades de financiamento, é a representatividade das entradas com empréstimos, financiamentos de curto prazo, as saídas como os pagamentos das dívidas e pagamento aos acionistas.
Em outras palavras, quando a empresa quita um empréstimo bancário, este deverá aparecer como saída do fluxo de caixa e deverá ser negativo. Isso pode ocorrer também em caso de pagamento de dividendos aos acionistas.
Quando a empresa capta a dívida, os contadores necessitam lançar o recurso como positivo no caixa da empresa. Já nas atividades de financiamento devem ter o fluxo referente ao capital próprio.
Em casos onde a empresa deseja recomprar as ações no mercado, diminuindo assim os números dos papéis em circulação. Em outras palavras, quando a empresa realiza um aumento de capital através do IPO ou ainda por emissão secundária, os novos recursos precisaram entrar no caixa da empresa, registrando assim um saldo positivo nas atividades de financiamento.
Portanto, o resultado da demonstração de fluxo de caixa é realizado através de todas as somas de resultados líquidos. Abaixo você poderá conferir um exemplo claro e completo das informações que precisam estar na DFC.
Uma DFC pode ser realizada como o exemplo abaixo:
Atividades operacionais
(+) recebimento de venda de produtos e serviços;
Pagamentos:
(-) impostos sobre o faturamento;
(-) fornecedores;
(-) salário dos funcionários;
(-) impostos;
(-) custos indiretos;
(-) juros;
(-) despesas operacionais;
(=) subtotal.
Atividades de investimento
(+) recebimento da venda de ativos imobilizados;
(-) pagamento da compra de ativos imobilizados;
(=) subtotal.
Atividades de financiamento
(+) captação de empréstimos;
(+) aportes de capital;
(-) amortização de empréstimos;
(-) reduções de capital;
(-) pagamento de dividendos;
(=) subtotal.
Interessante, não é mesmo?
Fica conosco, que ainda temos muito conhecimento para ajudar você empresário empreendedor. É nossa missão de vida ajudar empresas a estruturar, organizar e conduzir seus negócios de forma saudável, prática e lucrativa.
Confira abaixo algumas vantagens de investir na DFC! Você ficará surpreso de conhecer as vantagens!
Conheça algumas vantagens de investir na DFC!
Em primeiro lugar, você precisa saber que investir na DFC pode oferecer diversas vantagens, listamos abaixo algumas vantagens! Vamos lá?
Já imaginou você poder acompanhar a saúde financeira da empresa? Saiba que com a DFC isso é possível!
Analisar a saúde financeira da empresa significa melhorar as tomadas de decisões, assim como abrir caminho para investir na empresa de forma mais consciente.
Além disso, é através da DFC que a empresa pode verificar se o caixa fechou em positivo ou negativo. Isso é uma excelente oportunidade para que empresários empreendedores possam realizar as medidas corretivas para sanar os problemas de caixa.
Nesse sentido, uma das grandes vantagens da DFC é analisar e projetar seus números, te guia para tomar melhores decisões e mostra os melhores caminhos para aumentar o lucro!
Se quer um RESULTADO diferente, FAÇA diferente! Chega de não conseguir controlar as finanças da sua empresa! Está na hora de você saber exatamente quanto sua empresa faturou, quanto e em que ela gastou e quanto ela lucrou!
A ideia é que você tenha pleno controle de todas as movimentações financeiras e ainda visualizar seu fluxo de caixa, gerar gráficos e informações de contas a pagar e a receber.
Manter o fluxo de caixa positivo, é honrar seus compromissos, por haver dinheiro suficiente no caixa.
Por fim, com a DFC, a empresa fica atenta a sua saúde financeira da empresa, como também é uma excelente oportunidade de saber se o empresário precisará realizar empréstimos ou até mesmo investimentos!
Como a DRE pode ajudar (Vantagens) o empresário?
Antes de mais nada, para entender como a DRE pode ajudar o empresário, é preciso conhecer algumas informações sobre a DRE! Vamos lá?
Desde já, você precisa saber que a DRE é a Demonstração do Resultado do Exercício. Ou seja, é um relatório onde são resumidos em poucas contas o resultado da empresa sobre um conceito contábil. Tanto das atividades operacionais e das não operacionais em para x intervalo.
Além disso, a DRE tem o papel de apresentar se o negócio teve lucro e/ou prejuízo. Vale ressaltar que este relatório (demonstração de resultado) precisa ser elaborado anualmente, por força da legislação. No entanto, já pensou em ter esse relatório mensal? E como ele pode ajudar?
Entretanto, ele também pode ser utilizado no dia a dia da empresa, principalmente porque é através dela que se pode tomar diversas decisões importantes. Esse relatório é bastante detalhado e intuitivo, auxiliando na tomada de decisões por parte do empresário.
Nesse sentido, os dados presentes no DRE podem não só facilitar a avaliação do resultado da empresa, como também oferecer informações detalhadas sobre cada micro-resultado, como receitas de vendas, despesas com pessoal, custos dos impostos…
Em outras palavras, com a DRE a empresa pode analisar e decidir o que será preciso mudar ou o que poderá fazer para elevar o crescimento (ou sobreviver). Oportunizando condições práticas e técnicas para que gestores, empresários e empreendedores possam agir mais acertadamente.
Portanto, com a DRE, o gestor do negócio pode obter informações organizadas sobre a movimentação de despesas e receitas de um determinado período. Caso ele efetue esse relatório mensalmente, é preciso observar qual o faturamento mínimo mensal e saber, qual é o número de vendas que a empresa precisa realizar para ter lucro.
Como o DRE pode auxiliar na elaboração de KPIs?
Antecipadamente você precisa saber que o DRE é uma excelente fonte de dados para a elaboração de KPIs (Indicador de desempenho). Além disso, permite que a empresa realize a sua gestão por meio dos indicadores de desempenho.
Como é o caso do Retorno sobre o Patrimônio Líquido, onde é possível verificar se os investimentos estão proporcionando lucros.
Outro indicador importante é o Retorno sobre Ativos. Nele pode-se conferir se os investimentos estão aumentando a rentabilidade.
Também pode-se conferir através da Margem Líquida o retorno sobre as vendas, ou seja, se o faturamento incorpora o lucro líquido da empresa.
DRE, na prática: saiba como funciona a Demonstração do Resultado do Exercício!
De antemão, você precisa saber que o modelo padrão da DRE é estabelecido pela Lei 6.404/1976.
Para realizar a DRE é importante que os fatos contábeis possam ser tratados de forma consciente, tendo primazia da essência sobre a forma, considerando assim o Regime de Competência.
Nesse sentido, a DRE é um relatório elaborado com todas as informações financeiras da empresa, dentre elas as receitas, custos e despesas. Do mesmo modo, como esse relatório é gerencial, pode-se adequar conforme os dados relevantes para a análise.
Como resultado, o DRE precisa ter informações sobre o lucro ou prejuízo decorrentes das ações da empresa. Um DRE pode ser realizado como o exemplo abaixo:
Estrutura: receita de vendas
(-) Deduções e abatimentos
(=) Receita Líquida
(-) CMV (Custos de mercadorias vendidas) ou ainda CPV (Custo de produtos vendidos)
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas com Vendas
(-) Custos Administrativos
(-) Despesas Financeiras
(=) Resultado Antes IRPJ CSLL
(-) Provisões IRPJ E CSLL
(=) Resultado Líquido.
A DRE não é obrigatória por força de lei para todas as empresas, entretanto, isso pode fazer toda a diferença na gestão do seu negócio. Para as empresas pequenas, é importante ter esse documento, pois por meio dele é possível verificar o desempenho e a saúde financeira da empresa.
Já para as empresas que são obrigatórias, como é o caso das empresas que possuem capital aberto, a DRE é obrigatória a cada 6 meses perante a lei, tanto elaborar quanto divulgar no diário oficial e nos veículos de comunicação. Visando assim manter os investidores informados sobre todo o desempenho da empresa.
Nos casos de Sociedades Limitadas (LTDA), não requer divulgação pública da DRE, entretanto, é importante ter o documento impresso para apresentar para os órgãos responsáveis caso precisar.
Conheça os benefícios que o DRE pode oferecer para as empresas!
Desde já, você precisa saber que realizando a DRE a sua empresa pode ter diversos benefícios, confira abaixo alguns deles!
Com o relatório da DRE pode-se ter um embasamento para que as tomadas de decisões da empresa sejam tanto mais eficientes quanto assertivas.
Principalmente porque nela são constatadas informações importantes para verificar o desempenho da empresa, bem como medir o processo em direção ao foco da empresa. Fica muito mais fácil traçar estratégias e atingir as metas visadas pela empresa.
Além disso, com a DRE é possível verificar se a empresa teve lucro ou prejuízo, e oferece uma visão sobre as questões financeiras como: composição dos custos relativos, situação do caixa, controle preventivo do fluxo de caixa, nível de endividamento, estratégia de financiamento e lucro, margem da operação, entre outros.
Interessante, não é mesmo?
Por este motivo, você não pode deixar de realizar a DRE na sua empresa!
Saiba o que a DFC e a DRE têm em comum e as suas diferenças!
Agora que você conhece a DFC e a DRE, fica muito mais fácil analisar e conhecê-las! Vamos lá?
Desde já, você precisa saber que a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) e a DRE (Demonstração do Resultado dos Exercícios) são muito importantes, principalmente para analisar a saúde contábil da empresa.
Nesse sentido, a principal diferença entre ambas é o tipo de registro contábil! Ou seja, quanto à primeira, verifica-se as entradas e as saídas do caixa, oferecendo à empresa mais precisão na identificação dos recursos do caixa.
O segundo oferece os registros de custos, perdas e rendimentos da empresa. Em outras palavras, oferece o resultado líquido da empresa, mostrando os seus lucros ou prejuízos.
Como resultado, utilizando a DFC e a DRE, a empresa pode não só ter resultados mais assertivos, como também ser uma excelente oportunidade para deixar o contábil da empresa saudável e pronto para alcançar os seus objetivos!
Vale ressaltar ainda que o Balanço Patrimonial, o Demonstrativo de Fluxo de Caixa e o DRE são muito importantes para a gestão de um negócio. Principalmente porque é através desses que podem ser realizadas avaliações completas sobre a saúde financeira da empresa.
Além de permitir que a empresa possa não só fazer novos projetos como também planos. Por este motivo, é importante conhecer todas as informações a respeito desses três relatórios!
Como a Margem de Contribuição pode ajudar?
Antes de saber como a margem de contribuição pode auxiliar, é importante conhecer mais sobre o assunto! Vamos lá?
Primeiramente, a margem de contribuição mostra se a empresa pode realizar o pagamento das despesas fixas e dos custos e se ela pode lucrar. Nem todas as vezes que a empresa está vendendo significa que está lucrando.
A margem de contribuição ou ganho bruto, mostra o quanto de lucro da venda dos produtos poderá auxiliar a empresa a cobrir todos os custos e despesas (custo de estrutura) e gerar o lucro esperado.
Dessa forma é possível calcular a quantidade necessária de produtos para que a empresa não fique no prejuízo.
Nesse sentido, o cálculo da margem de contribuição precisa ser realizado. Vale ressaltar que existem também a margem de contribuição unitária, total, canal e a por vendedor.
Saiba como calcular a margem de contribuição!
Considerando o valor das vendas, menos o valor dos custos e despesas variáveis, o resultado dessa conta chega na margem total, confira abaixo:
Margem de contribuição = Valor das Vendas – (custos Variáveis + Despesas Variáveis).
Já a conta da margem unitária, representa a quantia que cada produto ou serviço contribuiu para pagar os gastos de organização.
Margem de contribuição unitária = preço de venda – (custo variável unitário + despesa variável unitária).
Além disso, é preciso realizar o cálculo da margem de contribuição regularmente. É importante para a formação do preço das vendas da empresa e da análise das condições financeiras.
Entretanto, para fazer o cálculo é preciso conhecer, primeiro, algumas informações como:
Custos: os custos são os valores necessários para a manufatura e o desenvolvimento do produto.
Despesas: as despesas são os gastos que não causam impacto no produto.
Também temos as despesas fixas não possuem relação com o custo do produto, entretanto, essas despesas permaneceram a mesma.
Despesas variáveis: essas despesas são relativas à produção. Ou seja, o seu valor total muda conforme as vendas ou produção, entre outros.
Agora que você já sabe diferenciar esses termos, confira agora como a margem de contribuição pode auxiliar o empresário.
Confira como a margem de contribuição pode ajudar o empresário!
Primeiramente, a margem de contribuição pode oferecer diversas vantagens para as empresas, confira abaixo algumas dessas vantagens!
A primeira delas é auxiliar na análise da situação financeira da empresa, principalmente porque através dela pode-se ter resultados mais detalhados e precisos. Além de verificar se está tudo sendo pago corretamente ou se a empresa possui débitos.
Além disso, um dos pontos-chave é que a margem de contribuição pode ajudar os gestores a entender mais sobre a lucratividade da empresa. Isso é muito importante uma vez que se evitam transtornos e ainda pode-se promover lucros com uma análise detalhada.
Nesse sentido, vale ressaltar que os gestores podem identificar os produtos ou serviços que estão oferecendo maiores resultados para a empresa. Dessa forma, fica muito mais fácil elaborar estratégias visando melhorar os resultados.
Outro ponto muito importante é que a margem de contribuição pode auxiliar nas tomadas de decisões da empresa. Ou seja, ao analisar a margem de contribuição os gestores não só terão informações importantes como poderão embasar as suas decisões mediante os resultados obtidos. Assim é possível evitar erros e aproveitar da análise para tomar a decisão certa.
Também auxilia os gestores a precificar os seus produtos e serviços, principalmente porque a margem de contribuição serve como uma métrica na qual pode-se ter resultados sobre as vendas e a lucratividade da empresa.
Como a Margem de Lucro pode ajudar?
Antes de saber como a margem de lucro pode ajudar é preciso conhecer algumas informações importantes sobre ele. Vamos lá?
A margem de lucro é a diferença em porcentagem entre o faturamento e os custos para a produção do produto.
Nesse sentido, é possível calcular a margem de lucro de um x período de vendas. Baseando-se nesses valores, também é possível verificar a saúde financeira da empresa.
Antes de continuarmos, será preciso conhecer alguns termos, como, por exemplo:
Lucro bruto: indica o lucro das vendas após o desconto de gastos da produção (matéria, prima e despesas dos equipamentos, entre outros) e comercialização dos produtos da sua empresa.
Lucro líquido: indica o rendimento real da empresa.
Saiba como realizar o cálculo da margem de lucro da sua empresa!
Lembrando que a margem bruta é o retorno das vendas do lucro do produto (cada). E a margem de lucro líquida é o valor que sobra na empresa ao fim do mês (após quitar todas as contas da empresa).
Para realizar o cálculo da margem de lucro de um período é simples. Basta somar o faturamento total em x intervalo de tempo e subtrair o que foi gasto para a empresa realizar os serviços. Confira a fórmula abaixo!
Receita total – custos de produção = lucro
Lucro ÷ receita total= margem de lucro
Agora será preciso multiplicar o resultado da divisão por 100. É dessa forma que você terá o resultado da porcentagem. E assim já dá para confirmar a margem de lucro da empresa. Esse será o lucro bruto da sua empresa.
Em outras palavras, para calcular será preciso descontar o valor dos custos fixos e subtrair os custos variáveis para obter o resultado.
Entretanto, também há outros gastos que será preciso considerar, dentre eles:
– Aluguel ou manutenção da empresa (sede);
– Despesas com a equipe administrativa;
– Impostos sobre faturamento da empresa;
– Telefone, água, luz e internet, entre outros;
Confira como a margem de lucro pode ajudar o empresário!
Agora que você já sabe como calcular a margem de lucro, é muito importante saber quais as vantagens de utilizá-la na sua empresa, vamos lá?
Desde já, é preciso entender que a empresa precisa gerar lucros, entretanto, para tornar isso realidade o melhor a se fazer é manter uma organização para que se possa gerar lucros. E não só isso, saber se ela está performando bem no seu nicho de atuação. Por este motivo, confira abaixo algumas vantagens de realizar a margem de lucro na sua empresa.
Primeiramente, o cálculo da margem de lucro melhora a definição de preço dos itens a serem vendidos pela empresa. Nesse sentido, pode-se realizar as mudanças necessárias como: baixar o preço ou aumentar o preço, ou tirar determinado produto para obter bons resultados.
Além disso, o cálculo da margem de lucro auxilia a empresa em relação à saúde financeira da empresa. Principalmente porque é através dela que se pode calcular se a margem de lucro da está adequada ou não. Desta forma, oferece para a empresa um diagnóstico financeiro na qual pode acompanhar e realizar as mudanças necessárias nos custos.
Do mesmo modo, é possível estabelecer metas e estratégias visando melhorar a margem de lucro da empresa. E, principalmente, acompanhar e determinar a performance das metas ou estratégias estabelecidas em determinado momento.
Ao utilizar a margem de lucro a empresa tem um controle de gastos mais completo. Isso significa que a empresa pode verificar quais são os problemas que estão acontecendo e melhorá-los. Como nos casos em que ocorrem desperdícios de recursos, a empresa utiliza uma solução para esse problema e revisa as ações tomadas.
Nesse sentido, fica muito mais fácil saber se a margem de lucro está boa ou não, ou melhorar a qualidade dos produtos e/ou serviços.
Conclusão
Portanto, para se ter uma boa saúde financeira da empresa é preciso estar atento a diversos pontos como apresentamos neste artigo.
É através dos cálculos de DFC, DRE, margem de contribuição e margem de lucro, que a empresa pode ter o acompanhamento completo sobre os gastos e ganhos da empresa em tempo real, tendo assim a oportunidade de melhorar utilizando estratégias e metas para alcançar o objetivo.
Entretanto, vale ressaltar que para a empresa realizar esses cálculos é preciso uma equipe especializada em contabilidade!
Para isso, você precisa conhecer o Elvis Dermoni, o contador consultor que facilita a organização financeira e o crescimento da sua empresa! Gostaria de saber mais sobre saúde financeira da empresa? Acesse o site https://elvisdermoni.com.br/ e converse com o especialista! Confira também outros artigos do blog.
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