Em um cenário econômico desafiador, onde cada decisão pode determinar o futuro de um negócio, a contabilidade consultiva se destaca como uma ferramenta essencial para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs), permitindo que não apenas sobrevivam, mas prosperem de maneira sustentável e estratégica.
Os benefícios da contabilidade estratégica são claros: ela pode aumentar significativamente o desempenho da sua empresa, de forma simples, prática e econômica.
A literatura atual aponta que a aplicação de controles gerenciais eficazes pode aprimorar os resultados do negócio, oferecendo uma base sólida para o sucesso.
O Dr. Silvio A. Crepaldi afirma que a contabilidade estratégica é crucial para a sobrevivência das organizações, pois permite identificar e analisar eventos econômicos, além de entender o contexto em que a empresa está inserida.
Este artigo tem como objetivo ampliar o entendimento sobre os “artefatos da contabilidade” gerencial em MPEs, destacando as vantagens do uso de instrumentos contábeis para tomar decisões mais assertivas.
O conhecimento sempre foi um diferencial, e hoje, mais do que nunca, sua importância é clara nas MPEs. Ele é um fator crucial para a sobrevivência das empresas.
Esse conhecimento, no entanto, depende da capacidade dos gestores de adquiri-lo e, principalmente, de transformá-lo em ações que impulsionem o crescimento da empresa.
A contabilidade estratégica tem como propósito:
- Estruturar modelos de decisão apropriados;
- Produzir informações relevantes para decisões mais assertivas;
- Oferecer soluções eficazes para sistemas de informações integrados;
- Aplicar conceitos de mensuração adequados, entre outros.
Sumário
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Então, segundo a pesquisa realizada pelo SEBRAE, publicada em 2016, que trata sobre a sobrevivência das empresas no Brasil. A pesquisa relata que as Micro e Pequenas Empresas (MPEs):
- Têm sido alvo de estudos nos últimos anos, em virtude de sua representatividade econômica na geração de emprego e renda, além de tudo, a sua própria sobrevivência.
- Apresenta que a continuidade empresarial depende da combinação de um conjunto de fatores, ou seja, “fatores contribuintes”, como:
“[…] empresários com maior experiência no ramo, que abriram o negócio porque identificaram uma oportunidade e/ou que desejavam ter o próprio negócio, que tiveram mais tempo para planejar, que conseguiram negociar com fornecedores e obter empréstimos em bancos, que aperfeiçoavam seus produtos/serviços, que investiam na capacitação da mão de obra, que inovavam mais, que faziam o acompanhamento rigoroso de receitas e despesas, que diferenciavam seus produtos em relação ao mercado e que investiam na sua própria capacitação em gestão empresarial.”
A contabilidade aplicada da forma correta “consultiva”, assegura a sobrevivência do negócio. Certamente, pela razão do uso de indicadores contábeis que permitem a análise econômico-financeira para o aumento da eficácia empresarial.
Santos et al., em Práticas Gerenciais de Micro e Pequenas Empresas, publicado pela Revista Ambiente Contábil, na edição de jan./jun. de 2016. Declaram que muitos gestores tem a percepção de que a contabilidade se restringe apenas a geração de tributos.
Tal pensamento é justificado pelo fato de que gestores de escritórios de contabilidade depositam mais tempo em temas ligados a legalização e geração de impostos.
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Artefatos da Contabilidade Gerencial
Os instrumentos da contabilidade gerencial possibilitam aos gestores informações fundamentais que auxiliam em suas funções gerenciais.
As pesquisas apontam que os artefatos contábeis servem como facilitadores do alcance dos objetivos empresariais. Aliás, metas que a princípio se baseiam na otimização dos recursos, numa perspectiva de resultados de longo prazo.
Dione Soutes, em sua dissertação de mestrado sobre “Uma investigação do uso de artefatos da contabilidade gerencial por empresas brasileiras”, em 2006, revela que artefatos são:
“[…]atividades, ferramentas, filosofias de gestão, instrumentos, métodos de custeio, modelos de gestão e métodos de avaliação ou sistemas no exercício de funções, o que propicia uma maior qualidade na gestão das empresas”.
Nesta linha de pensamento, instrumentos gerenciais, denominados de “artefatos”, são aplicados pela contabilidade gerencial.
De fato, qualquer ambiente orientado a resultados, há a necessidade de mensuração.
Mensuração é indispensável
Qualquer empresa que busca a eficácia não se pode escapar da necessidade de mensuração (FREZATTI et al. Aliás, em 2014, em publicação intitulada “Contabilidade sem contabilidade: Proxies informacionais e construção de discursos organizacionais.”).
Como vimos, os artefatos contábeis ajudam entender a real situação do negócio.
É preciso informações sobre o comportamento da empresa. Os artefatos contábeis servem como facilitadores para o alcance dos objetivos. Sobretudo que à princípio se baseiam na otimização dos recursos para o aprimoramento dos resultados.
O uso contínuo de demonstrativos contábeis pode influenciar de forma positiva o desempenho empresarial.
E com isso, promover decisões mais assertivas e construir cenários futuros para empresa. Desta maneira, possibilitando uma melhora nos negócios, respectivamente, aumentando as possibilidades de sucesso.
A utilização de Artefatos Contábeis em MPEs
As pesquisas apontam que a falta de controle financeiro é um dos fatores que levam à descontinuidade das MPEs.
Embora as necessidades de condução do negócio possam ser distintas. Afinal, não se pode escapar da necessidade de mensurar.
Certamente, empresas que ainda não passaram por tal mudança de paradigma, que desconhecem os instrumentos que monitoram a performance das MPEs, sofrem mais!
Contabilidade essencial
Guilherme Bittencourt, em 2015, em sua Dissertação de Mestrado pela UFPR, intitulada: “Contabilidade sem contabilidade: a relação entre as competências do profissional contábil. Ademais, e a utilização dos artefatos de contabilidade gerencial em empresas prestadoras de serviços contábeis.”
Destaca como artefatos da contabilidade: balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício, demonstração do fluxo de caixa, indicadores econômico-financeiros. Aliás, margem de contribuição, gestão estratégia de custos, análise de rentabilidade, entre outros.
Portanto, a contabilidade gerencial produz conhecimento fundamental ao negócio através de inúmeros artefatos apropriados. Ferramentas para monitorar o comportamento empresarial, de modo a alcançar os objetivos estabelecidos. Além de tudo, possibilitando aos gestores e empresários um gerenciamento da organização mais eficaz e eficiente.
“Uma empresa obtém vantagem competitiva por meio da implementação de estratégias que explorem suas forças internas e respondam a oportunidades do ambiente, ao mesmo tempo em que neutralizam ameaças externas e evitam fraquezas internas.” (Manual de Gestão para MPEs Inovadoras, SEBRAE RJ, 2011)
O conteúdo até aqui exposto nos leva a entender que as informações produzidas através de instrumentos contábeis. Aliás, também denominados “artefatos”, podem propiciar maior desempenho empresarial em MPEs.
Contabilidade Consultiva em MPEs
Quando extraímos informações contábeis com intuito de aprimorar os resultados do negócio. Assim, oferecendo conhecimento único através de instrumentos contábeis. De fato, que favorecem o aumento da taxa de assertividade nos negócios, é o que chamamos de contabilidade consultiva.
Em virtude da alta burocracia, elevada competitividade e falta de capital para investimentos. A contabilidade consultiva pode ser a maior aliada de micro e pequenas empresas em gestão tributária e financeira, contribuindo de forma decisiva para o sucesso sustentável do negócio.
Exemplos dos benefícios da contabilidade consultiva:
- negócio administrado a partir de indicadores de resultados;
- avaliação orçamentária sob perspectiva do realizado;
- controle de fluxo de caixa;
- gestão de controle de custos;
- controle de despesas fixas e variáveis;
- aproveitamentos de créditos e benefícios fiscais, entre outros.
Os estudos revelam que a sobrevivência do negócio depende de um bom planejamento. A contabilidade consultiva pode ajudar a integrar a visão estratégica do negócio ao desempenho de suas atividades de forma sistêmica, integral.
Decisões mais racionalizadas que intuitas
Indicadores econômico-financeiros são usados para avaliar o desempenho de um negócio.
Sua análise é fundamental para os proprietários e gestores, uma vez que estão interessados no retorno de seus investimentos, bem como na lucratividade da empresa.
Entre os papéis da contabilidade, um deles é fornecer informações relevantes que ajude no desenvolvimento do negócio.
No entanto, o uso dos demonstrativos contábeis é desconhecido por muitos pequenos empresários que ainda tomam suas decisões de forma intuitiva, assim como em muitas outras áreas do negócio, como financeiro, marketing, entregas e gestão.
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Indicadores econômico-financeiros mais empregados em MPEs
Equívocos empresarias, dependendo, podem levar ao fechamento da empresa, bem como assumir passivos desnecessários.
Já, por outro lado, decisões certas aliadas a fatores contribuintes podem promover maior lucro e mais sustentabilidade.
Os indicadores econômico-financeiros podem ser divididos em três grupos:
- Índice de Liquidez, subdividido em geral, corrente e seca;
- Estrutura de capital, que reúne o índice de endividamento, composição de endividamento e imobilização do patrimônio líquido; e
- Índice de rentabilidade, que abrange o giro do ativo, a rentabilidade do ativo, margem de contribuição, e EBITDA.
O aumento da eficiência e eficácia na gestão empresarial está na capacidade de mensurar o comportamento do negócio em suas áreas, como: estratégia, finanças, marketing, processos e (GP) gestão de pessoas.
Portanto, o uso de indicadores contábeis permite aos empresários e gestores adotarem decisões bem mais assertivas, em razão da visão sistêmica estabelecida.
Os principais indicadores econômico-financeiros mais empregados em MPEs
São eles:
- Indicadores de desempenho;
- Ponto de equilíbrio;
- Margem de contribuição;
- Ticket médio;
- Lucratividade;
- EBITDA;
Lembre-se, há peculiaridades para cada empresa.
E agora que você já sabe o que é “artefatos contábeis” e seus benefícios, o que de acha de implementá-los no seu negócio?
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A Contabilidade Estratégica da Elvis Dermoni
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A contabilidade estratégica da Elvis Dermoni não apenas assegura a saúde financeira do negócio, mas também potencializa seu desempenho a longo prazo, criando bases sólidas para um futuro próspero.
Considerações Finais
Ao longo deste artigo, foi possível perceber que o sucesso de uma empresa não depende apenas da vontade de empreender ou da formalização de um CNPJ.
A realidade das micro e pequenas empresas brasileiras mostra que muitos empreendedores ainda enfrentam desafios significativos na gestão do negócio, especialmente quando confundem empresa com pessoa física, não controlam suas finanças e tomam decisões sem base em dados.
A falta de organização, planejamento e visão estratégica são fatores que, somados, limitam o crescimento e aumentam o risco de falência.
Nesse contexto, o papel da contabilidade vai muito além do cumprimento de obrigações fiscais: ela deve ser vista como ferramenta de gestão, capaz de oferecer dados concretos, análises e orientações que guiem o empreendedor com mais segurança.
O uso de indicadores, a construção de um modelo de negócio sustentável e a busca constante por aprendizado e profissionalização são elementos essenciais para que a empresa não apenas sobreviva, mas prospere.
O empresário que deseja crescer precisa se enxergar como gestor e adotar uma postura ativa diante dos números, do mercado e das decisões.
Por fim, entender a diferença entre trabalhar no negócio e trabalhar pelo negócio é o primeiro passo para sair da operação e assumir, de fato, o papel de liderança. Só assim será possível construir uma empresa sólida, com propósito, resultado e continuidade.
Respostas de 4
Estudiosos da gestão e empresários de sucesso asseguram que o não monitoramento inteligente das atividades levam ao fracasso do empreendimento.